Encontrei esse catador de papel com o seu carrinho na Av. São José, enquanto tirava umas fotos.
Ele resolveu puxar um dedo de prosa, perguntando se eu era turista. Disse que não e não falei para ele que eu estava turista. Um turista na minha própria cidade. Conversamos um pouco. Era feriado, eu estava com tempo e ele, provavelmente, precisando descansar.
Sempre que vejo estes carrinheiros tenho sentimentos ambíguos. Respeito, por ver uma pessoa trabalhando, tentando ganhar o pão de cada dia. Mas também sinto indignação por ver esses veículos de tração humana, com essas pessoas percorrendo não sei quantos quilômetros todos os dias, puxando muito peso e ganhando pouco.
Situação diferente daqueles, como o que retratei em uma postagem anterior, que conseguiam ter uma carrocinha puxado por um cavalo. Coisa que não será mais possível, pois foi proibido pela prefeitura.