quinta-feira, 30 de julho de 2015

Casa abandonada na Bom Jesus




Um dia desses, indo fazer uma consulta na biblioteca do IPPUC, parei o carro um pouco antes na Rua Bom Jesus e aproveitei para fotografar esta casa.
Ela é bem interessante e está abandonada já há algum tempo. O andar superior é um falso enxaimel, mas o detalhe que dá mais charme a construção é aquela bay-window (espécie de balcão coberto e fechado por janelas) no térreo.
Ela está localizada em um terreno bem grande.
Sempre que vejo uma casa abandonada fico pensando no que teria acontecido para isso ocorrer.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Residência Marcos Axelrud




Localizada na esquina da Rua Itupava com a Av. Nossa Senhora da Luz, está casa modernista foi projetada em 1953 pelo curitibano Ayrton “Lolo” Cornelsen.
Quem passa por ali não tem como não admirar esta bela casa. De forma retangular, o que realmente chama a atenção são as colunas externa de concreto, onde está localizado um grande terraço (dizem que a vista do centro da cidade dali é bem bacana).
No projeto original estava prevista a instalação de quebra-sóis (brises-soleil) que partiam do telhado e se curvavam até se fixarem no chão, mas este detalhe não foi executado na hora da construção.
Esta casa é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Referência: RESIDÊNCIA MARCOS AXELRUD. Disponível em www.lolocornelsen.com.br. Acesso em julho 2015.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Cerâmica Colle






A Cerâmica Colle foi fundada em 1871 e deixou de funcionar há uns dez anos. Está localizada ao lado do Conjunto Solar, no Bacacheri.
Procurei, mas não consegui encontrar qualquer coisa sobre a história dela. Sempre que falam da história do Bacacheri, ela é mencionada. Mas nunca com detalhes.
Dizem que boa parte da infraestrutra de saneamento da cidade é constituída por tubos de barro produzidos pela antiga Cerâmica Colle.

A Cerâmica Colle foi incluída na lista de Unidades de Interesse de Preservação, como uma paisagem fabril.
texto complementado em 23 nov. 2021

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Grafite



Definitivamente não gosto de pichação. Principalmente aquelas que mais parecem com uma marcação de território. Pichação não é arte, é vandalismo.
Mas acho que o grafite é arte. Meio transgressora as vezes, pois nem sempre é feita com a autorização do dono do muro ou da parede.
Aí começamos a entrar em um território complicado. Acho que sempre deveria ser pedida a autorização. Mas reconheço, tem alguns tão bons, imaginativos ou tão bem humorados que acho que até os proprietários atingidos acabam não ficando muito brabos.
Como eu distingo pichação de grafite? Acho que a arte tende - em maior ou menor grau - para o belo.

domingo, 26 de julho de 2015

Edifícios da Reitoria da UFPR






A Universidade Federal do Paraná foi a primeira universidade do Brasil. Fundada e instalada em 1912.

O conjunto de edifícios da Reitoria da Universidade Federal do Paraná e formado por dois blocos paralelos (edifícios D. Pedro I e D. Pedro II), interligados por um outro prédio central mais baixo, formando uma espécie de H (de um visão aérea), com uma das pernas mais curta. Em um dos espaços centrais entre os blocos existe uma espécie de praça. No outro espaço está o “Teatro da Reitoria”.
O projeto é do arquiteto curitibano David Xavier de Azambuja. No local onde foi construído o teatro, o projeto original previa um prédio baixo de três andares, todo envidraçado. Os desenhos originais¹ fazem lembrar uma espécie de ponte de comando de alguma nave saída de “Guerra nas Estrelas”.
O “Teatro da Reitoria” foi projetado pelo arquiteto Rubens Meister, nascido em Botucatu, mas criado em Curitiba.

Dizem que o frio no inverno nas salas do edifício D. Pedro II é insuportável. Já ouvi muitas vezes a explicação de que o projeto original havia sido feito para um prédio que seria construído no nordeste. E isso parece ser verdade, pois um texto no site² da Coordenação do Patrimônio Cultural do Paraná diz o seguinte: “A história que envolve o conjunto de prédios está intimamente ligada ao Professor Flávio Suplicy de Lacerda, ex-reitor da UFPR. Foi ele quem trouxe o projeto do MEC (Ministério da Educação e Cultura) e o implantou. O MEC possuía vários projetos prontos e o professor Flávio pegou aquele que estava mais disponível. Havia uma certa urgência pois era preciso entregar o projeto ao MEC para que as verbas já requisitadas pudessem ser liberadas e não havia tempo hábil para isso. Só que este projeto tem um peculiaridade era para ser implantado na região nordeste mas, mesmo assim, foi construído.”

Estranha coincidência, não? O projeto que estava pronto era o de um curitibano e exatamente aquele que havia projetado o Palácio Iguaçu.

O conjunto dos edifícios da Reitoria, D. Pedro I e D. Pedro II é tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.

(1) MUELLER, Oscar. Centro Cívico de Curitiba: um espaço identitário. 2006. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). UFRGS. Porto Alegre.
(2) CONJUNTO DE EDIFÍCIOS DA REITORIA - EDIFÍCIO D.PEDRO I e D. PEDRO II da UFPr. Disponível em: www.patrimoniocultural.pr.gov.br. Acesso em julho de 2015.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

"Igreja do Trilho"



Aqui em casa a gente costuma chamar esta igreja de "Igreja do Trilho". Na verdade é a igreja da Paróquia Sagrados Corações de Jesus e Maria. Está localizada ao lado dos trilhos do trem, com entrada pela Rua Presidente Rodrigo Otávio e em frente a Praça Santa Filomena, no Hugo Lange. Gosto do prédio, acho bonito. O interior é muito simpático também.
Construída em estilo moderno, em tijolos rebocados, é relativamente nova. Foi construída no mesmo local da igreja velha. Tem um campanário não muito alto, mas bem proporcional ao restante do conjunto e com linhas muito bem integradas. Uma característica singular é que a entrada principal fica na lateral e não na parte da frente, que é voltada para a praça.

Nas quartas-feiras, das 17 às 22 horas tem uma feira nesta rua, com uma banca de frios, algumas de frutas e verduras, uma de bolachas e várias de alimentação. Um bom lugar para um pastel ou um rolinho primavera. Mas as opções são muitas. Vale conferir.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Museu do Expedicionário




O Museu do Expedicionário está localizado na Rua Comendador Macedo. É "mantido pela Legião Paranaense do Expedicionário, órgão dos ex-combatentes residentes no Paraná e que serviram na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a II Guerra Mundial.
Foi criado em 1946, e desde 1980 é vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. Seu acervo é composto por material bélico, medalhística, indumentária, fotografias, documentos e jornais referentes a II Guerra Mundial."
A escultura no topo do prédio é de Humberto Cozzo (São Paulo, 09/08/1900 - Rio de Janeiro 18/09/1981), executada em pedra sabão e representa uma patrulha de infantaria em ação.
É uma Unidade de Interesse de Preservação. Os meus filhos, quando eram pequenos, gostavam de ir nesta praça, por causa do avião, tanque e canhão que estão expostos na praça.

Referência: Humberto Cozzo. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Humberto_Cozzo>. Acesso: em jul. 2015

segunda-feira, 20 de julho de 2015

O SUV na frente da casa de madeira


A Rural Willys na frente da casa (provavelmente na espera para ser restaurada) foi que chamou a minha atenção. A Rural deve ter sido o primeiro SUV fabricado no Brasil.
Olhando a foto lembrei-me um tio querido, que morava em Santiago e tinha uma Rural. Era bem legal sair para passear nela.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Casa do "Burro Brabo"


Localizada na antiga Estrada da Graciosa, atualmente Av. Pref. Erasto Gaertner, foi construída lá pelos anos 1860. Foi armazém, pousada para viajantes e mais tarde um prostíbulo conhecido como "Casa das Francesas".
"Construída em um único pavimento, com técnica mista, alvenaria de tijolos nas paredes externas e estuque nas paredes internas. Possui uma varanda nas fachadas frontal e lateral, com piso de tijolos. Marcante no entanto é a cobertura do imóvel, não só pelas suas dimensões mas também pela sua linha de caimento que se projeta sobre as varandas."
Esta casa é tombada pelo Patrimônio Cultural do Paraná e é uma Unidade de Interesse de Preservação. Encontra-se no momento sem qualquer utilização.

No Bacacheri as pessoas contam diversas histórias relacionadas a esta casa. Uma delas diz que D. Pedro II pernoitou na casa. Outra diz que ele parou para fazer xixi lá. Uma terceira diz que ele teria ficado hospedado nas proximidades e que durante a noite teria feito uma visita na casa que era um prostíbulo. Todas parecem ser lendas urbanas, salvo que algum dia apareça alguma documentação que desconheço.

Uma coisa porém parece ser certo: D. Pedro II deve ter passado pela frente da casa umas três ou quatro vezes.

Quando D. Pedro II chegou em Curitiba no dia 21 de maio de 1880, vindo de Paranaguá pela Estrada da Graciosa, foi recepcionado por cavaleiros que o acompanharam até a cidade. Podemos imaginar que deve ter passado pela frente da “Casa do Burro Brabo” pela primeira vez. Ele escreveu no seu diário: “Depois do Canguiri principiaram os planos acidentados mais vastos, com montanhas ao longe. São lindíssimos. Perto de Curitiba encontrei os alemães a cavalo com fitas a tiracolo, nas cores brasileiras e alemãs e muitas outras pessoas. Começaram os prazos das colônias suburbanas onde vi muitas crianças lindíssimas.
Grande entusiasmo sempre e sobretudo na cidade, aonde cheguei à bela casa que habito às 3 h”. A casa onde ele ficou hospedado era a do comendador Antonio Martins Franco, localizada no antigo Paço Imperial (a casa ficava na atual Praça Tiradentes, bem em frente à Catedral, na esquina com a Rua Monsenhor Celso. Atualmente no local tem uma Casas Pernambucanas). Enquanto esteve em Curitiba ele pernoitou sempre naquela casa.

No dia 23 de maio D. Pedro II acordou as 6 horas, tomou café, e saiu. Visitou a cadeia (que ficava praticamente no lado da casa, na atual Praça José Borges de Macedo, mais ou menos onde hoje tem um mercado de flores. Visitou também o Mercado Municipal (que achou pequeno e com pouco movimento), que ficava nos fundos da cadeia, onde hoje tem o prédio do Paço Municipal na atual Praça Generoso Marques. Visitou também o Quartel de Polícia e o depósito de artigos bélicos e a Câmara Municipal onde conversou sobre as necessidades da cidade, “dessecamento de pântanos - abastecimento de água”, arborização das ruas principais e gramação das margens do Rio Ivo. Reclamou da conservação dos padrões métricos.

Almoçou as 9:30 h e saiu as dez e meia para visitar a Colônia Santa Cândida. Não faz qualquer referência ao caminho que tomou. Pode ter sido pela Estrada da Graciosa e assim teria passado pela frente da casa uma outra vez. Parece que na época existia um outro caminho, mais pelos lados do atual Ahú. Na Santa Cândida assistiu “missa em pequena capela decente”. Escreveu também: “Os colonos polacos alemães cantavam. Visitei diversos prazos. Plantam cereais da terra e centeio. Não tem moinho e tem de trazer o centeio à cidade em distância de mais de légua.”
Escreveu também: “No fim da colônia Santa Cândida, ao lado da cidade e antes dos argelinos estive nos prazos de dois suíços de Valois que cultivam também a vinha e fazem já vinho. O de Jean Nicolas pareceu-me menos vinagre. Ele com a filha mais velha ensinam os outros filhos. Agradou-me essa domesticidade. Ambos estes colonos são muito trabalhadores.”

Dalí partiu em direção ao Bacacheri onde parou na casa de Philippe Todd e Frederico Fowler, onde conversou com o pessoal e escreveu no seu diário: “Tem máquinas para picar palha e debulhar grãos. Tudo muito bem arranjado”. Deve, portanto ter passado pela frente da Casa do “Burro Brabo”, pois a propriedade onde parou ficava o que hoje seriam umas duas quadras mais adiante, no outro lado da rua. A propriedade era bem grande, ia mais ou menos de onde hoje está o Conjunto Solar até a Av. México, compreendendo toda a área onde hoje temos os quartéis e indo da Estrada da Graciosa (atual Av. Prefeito Erasto Gaertner) até mais ou menos a atual Linha Verde. Mais tarde parte da propriedade ficou conhecida como “Parque Inglês”. Até bem recentemente ainda restava a casa no número 1698 da Erasto Gaertner, mas foi demolida e no local agora tem um edifício de três ou quatro andares.

Saindo da casa do Sr. Todd, foi visitar a “Colônia Argelina” e escreveu: “Visitei três prazos, entre os quais o de Chatagner que, parece, vai dando alguma cousa ao dono.”

Depois disso ainda esteve na “Colônia Senador Dantas”, voltou para a casa onde estava hospedado, jantou, leu requerimentos e participou de recepção de “diversas deputações e das meninas das aulas e colégio”. As nove horas foi em um “concerto em que o pai do Dr. Itiberê (Dr. João Manuel da Cunha) cantou tocando ao mesmo tempo rabeca na orquestra, cantando também filha e neto. Esteve muito ruim o chamado concerto. Seguiu-se baile onde houve menos animação que no de Paranaguá. Tudo foi no salão do Museu em que arranjaram um coreto para a banda do Corpo Policial, que é boa. Antes tocasse ela só no concerto em que alemães cantaram coros muito parecidos com cantochão fúnebre. À meia noite voltei para casa.”

Depois de visitar Campo Largo, Palmeira, Ponta Grossa, Castro e Lapa, D. Pedro II retornou para Curitiba no dia 3 de junho de 1880 e no dia seguinte partiu da cidade em direção a Morretes. Não disse qual caminho tomou, mas podemos imaginar que foi pela Estrada da Graciosa e que passou mais uma vez pela “Casa do Burro Brabo”.

Com base na documentação que conheço, podemos concluir:
a) D. Pedro não pernoitou na casa;
b) não deu uma “fugidinha” durante a noite para visitar umas moças na casa (estava acompanhado da imperatriz, não dormiu nas proximidades e a casa só virou um prostíbulo no século seguinte) e
c) resta a possibilidade de ter parado nela para fazer xixi. Vai que antes de chegar na casa do Sr. Todd (ou quando estava indo embora) ficou apertado. Mas não há qualquer documento (pelo menos que eu conheça) que indique isso.

Referências:

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Ukiyo-e




"O Museu Oscar Niemeyer (MON) apresenta, de 20 de junho a 02 de agosto de 2015, a exposição “Ukiyo-e, obras primas de Hokusai e Hiroshige – Coleção Museu de Arte Fuji de Tóquio”, com 70 obras japonesas em xilogravura que revelam paisagens, flagrantes do cotidiano, imagens de guerreiros, gueixas e atores teatrais. A mostra faz parte dos eventos comemorativos aos 120 anos do Tratado de Amizade, Comércio e Navegação assinado entre Brasil e Japão no dia 5 de novembro de 1895.
Numa tradução literal, ukiyo-e significa "retratos do mundo flutuante". São imagens do cotidiano registradas em papel pela técnica da xilogravura desenvolvida durante o período Edo (1603-1868) no Japão, mais especificamente nos centros urbanos de Edo (atual Tóquio), Osaka e Kyoto. Ao retratarem lutadores de sumô, gueixas, atores e paisagens, seus autores procuravam eternizar na pintura aquele fugaz  momento. Este estilo foi amplamente difundido nos séculos 18 e 19 e influenciou fortemente importantes movimentos, como o cubismo, impressionismo e pós-impressionismo. Vincent Van Gogh, Claude Monet e Edgar Degas foram alguns dos que buscaram inspiração no Ukiyo-e."

Se você ainda não foi ver, vá.  Estas obras raramente saem do Japão e quando saem é sempre por pouco tempo. Curitiba será a única cidade a receber este conjunto este ano.

A mostra está montada na sala 10, que fica no subsolo do museu.

Fonte: site do MON e catálogo da exposição.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Jardim Botânico



Com o nome oficial de "Jardim Botânico Francisca Maria Garfunkel Rischibieter", tem a entrada principal pela Rua Eng. Ostoja Roguski.
Foi inaugurado em 1991 e ocupa uma área de 178.000 m².
A alameda da entrada principal, em meio a um jardim no estilo francês, vai até uma estufa em estrutura metálica, que abriga diversas espécies botânicas e uma fonte d'água.
Tem ainda trilhas em meio a uma mata nativa e um Museu Botânico.

A  escultura que vemos instalada na fonte tem o nome de “Amor Materno” e é uma obra do escultor polonês João Zaco Paraná (1884-1961). Foi esculpida em 1907. Instalada nesse local em 9 de maio de 1993 pelo prefeito Rafael Greca de Macedo. Na placa está escrito o seguinte: “Homenagem da comunidade polonesa a todas as mães paranaenses que, geradoras da vida, dão alma à Curitiba Tricentenária”.

domingo, 12 de julho de 2015

IPPUC



Sede do IPPUC localizada na Rua Bom Jesus, no Cabral.
A informação no totem que tem na frente diz o seguinte:
"Sede própria desde 1969, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, criado em 1965. Edificação dos anos 1930, de técnica construtiva requintada, tinha jardins em estilo europeu, cedros, pomar, horta e criação de pequenos animais. Com o IPPUC, trocou o apuro do mobiliário, dos tapetes persas e do piano de cauda, pelas pranchetas, luminárias e material de trabalho dos técnicos que aqui desenham, cotidianamente, o futuro de Curitiba."

sábado, 11 de julho de 2015

"Cavalo Loco"


Catador de papéis com a sua carrocinha puxada pelo cavalo "loco".
Dizem que Curitiba tem altos índices de reciclagem de papel e alumínio. Grande parte disso deve-se a esses trabalhadores.
Apesar do pouco reconhecimento, são personagens importantes da paisagem urbana e que ajudam a tornar a cidade aquilo que ela é.

P.S. escrito em novembro de 2015:
Recentemente a Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade um projeto de lei encaminhado pela administração Gustavo Fruet proibindo o uso de carroças e charretes na cidade, mas autorizando “atividades com animais em haras, corridas de cavalos, hipismo, equoterapia, cavalgadas e das forças públicas, militares ou civis que tenham cavalarias.”
Segundo o vereador Paulo Salamuni (líder do prefeito na Câmara), as pessoas estarão sujeitas a apreensão do animal e a sanções da lei que trata de maus tratos a animais (até R$ 200 mil de multa).

Uma coisa é maus tratos de animais (que não aprovo, naturalmente) e outra e uso de animais no trabalho. O que a prefeitura está proibindo é o uso de animais no trabalho. Os maus tratos já eram punidos por uma lei anterior, que se não estava sendo cumprida por uns poucos, era por falha na fiscalização da própria prefeitura.

Referência.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Parque General Iberê de Mattos (Bacacheri)





O Parque General Iberê de Mattos, também conhecido como Parque Bacacheri, foi inaugurado em 1988, mas foi concebido na década de 1970 como parte de um plano de implantação de parques ao longo dos rios, que além de preservar o ambiente, tinha como objetivo proteger o sistema natural de drenagem, resolvendo o  problema de enchentes.
Antes o local era conhecido como “Tanque Bacacheri” e era uma área de recreação particular, onde o proprietário alugava barcos para passeio.
O parque tem uma área de 152.000 m² e é bastante frequentado.

Iberê de Mattos, carioca, veio para o Paraná em 1927 para liderar a construção da estrada Curitiba - Capela da Ribeira. Formou-se engenheiro metalúrgico pela escola de Engenharia do Exército. Ocupou cargos na CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e na FNM (Fábrica Nacional de Motores).
Retornou ao Paraná em 1953, para dirigir a rede ferroviária Viação Paraná-Santa Catarina.
Elegeu-se prefeito de Curitiba em novembro de 1958, cargo no qual permaneceu até 1962.
Uma das suas prioridades de governo era a preservação de áreas verdes e na sua gestão inaugurou o Parque Barreirinha e e o Parque Municipal de Curitiba (onde fica? mudou de nome?). Também deu início a construção da atual sede da prefeitura. Faleceu em 1986.

A foto com os guris tomando banho no lago é de 2003. Não lembro, mas acho que já era proibido nadar no lago, mas a fiscalização deveria ser menor.

Fonte: "Plano de Manejo do Parque Natural de Lazer 'General Iberê de Mattos' - Bacacheri". Prefeitura Municipal de Curitiba, 2005

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Assembléia Legislativa do Paraná



O prédio do plenário e do secretariado é de autoria do arquiteto carioca, formado em Roma, Olavo Redig de Campos.
O conjunto da Assembléia era originalmente formado por três edifícios: o da Secretaria da Câmara dos Deputados (um prédio de quatro andares situado a esquerda do plenário, destinado aos serviços administrativos, financeiros e de apoio), o do Plenário e o de Comissões.
No lugar do bloco para as Comissões do projeto original de 1951, que teria apenas um andar, em 1976 resolveram fazer um anexo destinado aos gabinetes dos deputados, delegações, assessorias e dois auditórios para as comissões no subsolo e garagens. O projeto do anexo foi elaborado pelos arquitetos Guilherme Zamoner, Joel Ramalho Jr. e Leonardo Oba.
Os prédios da Assembléia fazem parte do conjunto do Centro Cívico, tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná .

Fonte: "Centro Cívico de Curitiba. Um Espaço de Identidade". Oscar Muller. Dissertação de Mestrado, UFRGS, 2006.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Veredas



Este caminho, com casas de madeira construídas pela antiga RFFSA para funcionários, está localizado entre a lateral do Graciosa Country Club e os fundos dos prédios cujas frentes dão para a Av. Nossa Senhora da Luz.
Mais adiante, um pouco antes da Av. Pref. Erasto Gaertner, existia uma pequena estação ferroviária, também de madeira, conhecida como Parada da Colônia Argelina, que foi demolida. Este trecho da estrada de ferro é um ramal, com 42 km, para Rio Branco do Sul. Atualmente é utilizado apenas por trens de carga. O trem de passageiros deixou de circular em 12 de janeiro de 1991.

Fonte: site "Estações Ferroviárias do Brasil"