segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Emiliano Perneta 886


Esta casa na Emiliano Perneta é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Está muito bem conservada. Parabéns ao responsável pela conservação.
Infelizmente, como muitas outras UIPs, não tenho maiores informações.
Quando será que foi construída? Quem era o proprietário?

domingo, 30 de agosto de 2015

Igreja do Senhor Bom Jesus do Cabral





Havia neste mesmo lugar uma capela, que em 1912 foi concedida aos Passionistas, padres da Congregação da Paixão de Jesus Cristo.
A igreja atual teve a construção iniciada em 1914, conforme projeto do imigrante italiano Pedro José Maria Bianco e em 1918 passou a ser utilizada pelos fieis.
Em 1955 foi iniciada a construção das naves laterais e em seguida foi construída a segunda torre.
O altar principal, todo em madeira entalhada é muito bonito, foi construído por uma empresa italiana.
A imagem original do Senhor Bom Jesus (no altar) foi roubada. A atual é de gesso.
A igreja é uma Unidade de Interesse de Preservação.

O avô de minha esposa, Pedro Pessine (1896-1979), era pedreiro e trabalhou na construção da torre dessa igreja. Ele parece que não tinha problemas com alturas, pois trabalhou na construção de diversas torres de igrejas. Na torre dessa igreja ela tem certeza que ele trabalhou, pois lembra ter visto fotos quando era pequena.

Tentei encontrar alguma coisa sobre Pedro José Maria Bianco, o responsável pelo projeto da igreja. A única referência do nome que encontrei, que parece ter alguma relação, foi na Lei Municipal 223/1907 que “Orça a Receita e fixa a Despeza da Municipalidade de Curytiba para o exercício de 1908”. Na “tabella n. 6”, que trata das despesas com aposentados, foi autorizada a verba de 859$960 com Pedro José Maria Bianco, Ajudante de Engenheiro.

Gosto quando consigo informações adicionais, principalmente sobre as pessoas ligadas as obras que fotografo.

Em outubro de 2018 Josilene Barão Kummer entrou em contato. Ela é trineta de Pedro José Maria Bianco e escreveu o texto abaixo:

“Pedro José Maria Bianco, imigrante italiano, era engenheiro formado na Itália e falava seis línguas. Chegou ao Brasil em 1885. Casou-se em 1890 com a também imigrante italiana Adriana Marianna Dal Lin (*1871 +1952), filha de Domingos Dal Lin e Helena Dal Lin, professora, que sempre trabalhou muito pela Igreja.
Moraram muitos anos no Cabral, onde está o Country Club. Tiveram seis filhos:
Duzolina Bianco Kummer, (1891-1966), minha bisavó, que casou-se com Júlio Kummer, Adélia Bianco Daros (1893) casada com Augusto Daros, Maria Luiza Bianco Smolka (1895-1938), casada com Bernardo Smolka, José Felix Maria Bianco (1899-1971), casada com Emília Bertolini Bianco, Elvira Bianco Pereira Jorge e Vitória Bianco (1902).
Antes, no local só havia uma pequena capelinha, pertencente a Anna Cabral, que doou o terreno.
Foi em um dia de chuva que meu trisavô decidiu, após a missa, construir uma nova igreja. Ele queria uma igreja moderna e que coubesse mais pessoas. Então foi Pedro José Maria Bianco quem fez o projeto da nova matriz e o desenho da planta ficou por conta de José Felix, seu filho.
A construção iniciou após uma semana, mas para angariar recursos para a construção da nova matriz, todos os meses eram realizadas as famosas festas do Cabral.                      
No dia 24 de maio de 1914, o padre Modesto de Santo Estanislau benzeu a pedra fundamental da nova igreja na presença dos padres Candido das Cinco Chagas e Eduardo Maria de Jesus, passionistas, além do superior da congregação, Dâmaso do Santíssimo Rosário.”

Em fevereiro de 2016 o Sr. Amadeu Luiz De Mio Geara publicou em seu perfil em uma rede social, onde divulgou informações sobre seu avô João de Mio, o seguinte texto sobre a igreja:

“IGREJA DO CABRAL.
“Esqueci de contar que em Curitiba existe a Paróquia de Bom Jesus do Cabral. A matriz é de 1914. Tinha só uma nave, eu a transformei em três. A grande remodelação inaugurou-se em Maio de 1958”
João De Mio escreveu esse adendo em carta a um amigo em novembro de 1962, depois de contar sobre suas principais obras. De fato o templo original tinha apenas a nave central e uma torre. Por solicitação do Arcebispado de Curitiba o arquiteto preparou projetos que modificavam totalmente aquela igreja, que era considerada simples, singela mesmo, como lembrou anos mais tarde. Aprovada a remodelação, João De Mio foi encarregado também da construção.”

Temos assim um pouco mais de informação dos dois responsáveis pela construção da igreja como a conhecemos hoje.

Pedro José Maria Bianco. Foto: acervo da família

João De Mio. Foto: acervo da família

Texto alterado em 27 out. 2018

Referências:

sábado, 29 de agosto de 2015

Sociedade Morgenau

Localizada na Avenida Senador Souza Naves, a Sociedade Morgenau foi fundada por imigrantes italianos em fevereiro de 1918 com o nome de “Sociedade Operária Beneficente e Recreativa Vila Morgenau”.
Até 1951, quando foi inaugurada a sede atual, funcionou em uma casa de madeira. Está localizada no Bairro do Cristo Rei em uma região que antigamente era conhecida como Vila Morgenau, que tinha este nome por causa de uma família francesa que residia na região.
Em 1919 surgiu no local um dos primeiros cinemas da cidade, o “Cine Morgenau”. Quando não havia bailes o pessoal afastava as mesas do salão, arrumava as cadeiras e com um projetor faziam sessões de cinema.

Referência:

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

"História do Paraná" - um painel de Poty Lazzarotto


Este painel em concreto, executado por Poty Lazzarotto em 1972, está na entrada do edifício que atualmente abriga a Secretaria de Estado da Fazenda, na Avenida Vicente Machado. Originalmente o edifício era a sede do BADEP - Banco de Desenvolvimento do Paraná.
O painel representa a história econômica do estado, com figuras do tropeiro, pinhões e pinheiros, um agricultor trabalhando a terra, um carroção (muito utilizado na época do ciclo da erva-mate), um tatu, crianças soltando pandorga, operário e engrenagem.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Santa Casa




A Santa Casa de Curitiba foi instituída em 9 de junho de 1852. A sua primeira sede foi na Rua Direita, atual Rua Treze de Maio.
No início foi mais conhecida como “Hospital de Caridade”. O hospital era o local de tratamento dos pobres, os ricos eram tratados nas suas casas.

A construção do prédio que vemos nas fotos, localizado no Campo do Olho D’Água (atual Praça Rui Barbosa) foi iniciada em 1868 e terminou em 1880, tendo sido inaugurada pelo Imperador D. Pedro II no dia 22 de maio de 1880.

D. Pedro II escreveu o seguinte no seu diário: “Inauguração do hospital novo da Misericórdia, entre a visita da primeira aula e o resto. Está bem situado. Ouvi missa na capela que é de bonitas madeiras das quais uma é o lindo cipó florão. Bom relógio de torre e necrotério demasiado grande para o resto. As enfermarias são boas e têm bastante espaço para aumentar o edifício, que aliás devia ser construído conforme os hospitais modernos. Tem pára-raios e um deles foi fulminado durante a trovoada de Paranaguá. O Dr. Murici foi quem mais concorreu para a construção do hospital. O provedor, Dr. Pires Albuquerque, seu genro, leu um discurso bem feito em que recordou comovido os serviços de Murici. É cirurgião militar. A enfermaria militar com bonita botica, acha-se no hospital que tem diversos quartos e alguns com grades para alienados.”
O Dr. Muricy (o nome passou a ser escrito assim, com “y”, no século XX) havia morrido um ano antes da conclusão da obra.

O hospital recebeu uma nova visita imperial em 3 de dezembro de 1884, quando foi visitado pela Princesa Isabel e pelo Conde d’Eu.

O responsável pela obra foi o alemão Gottlieb Wieland, autor da igreja gótica luterana (não existe mais, pois foi atingida por um raio). Ele contratou os também alemães Frederico Warnecke, responsável pelos trabalhos em alvenaria e Christian Strobel, incumbido das partes em madeira. Pouco antes do término do prédio contratou Henrique Henning, mestre-de-obras alemão recém-instalado em Curitiba, que teria um papel fundamental na construção da Catedral de Curitiba.

O prédio é no estilo eclético, i. é, uma mistura de diversos estilos arquitetônicos, muito usado na época, principalmente pelos que queriam fazer algo diferente do estilo colonial. O prédio é muito bonito, está bem conservado e é uma Unidade de Interesse de Preservação.

Quando falamos da Santa Casa, destaque especial deve ser dado ao trabalho árduo das Irmãs de São José de Moutiers, que chegaram a Curitiba, em 1896.
O jornal “A República” publicou na primeira página de sua edição de 29 de setembro de 1896, dois meses após a chegada das irmãs, o seguinte: “O Hospital de Caridade de Curityba como que resurge agora do abandono e abatimento a que há tempos atraz havia cahido, não que a benefica interferencia dos governos republicanos houvesse abandonado, mas porque esses mesmos recursos eram mal empregados, e fazendo-se sobre tudo sentir a falta de pessoal habilitado para o desempenho da dificil missão de tratar dos enfermos. Devemos porém accentuar bem claramente, que o aceio e ordem, conforto e carinho que hoje se notam, só poderiam encontrar os infelizes enfermos nessas mulheres de sublime abnegação, que, como um raio de luz, illuminão com a affeição maternal de sua santa missão, até o resgate da saúde ou até o dia da morte, os que ali pedem guarida. Nem os recursos avultados que o Estado dispensa, nem a solicitude do digno provedor e do não menos esforçado thesoureiro da Irmandade da Santa Casa, nem os desvelos dos medicos internos, poderiam valer, se não fôra a lembrança de uma bôa hora, buscar o auxilio das Irmãs de S. José.”

Veja fotos da capela da Santa Casa aqui.

Referências:

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hospital São Lucas


Localizado na Av. João Gualberto, o prédio do Hospital São Lucas, quando de sua inauguração, foi considerado um dos símbolos da modernidade de Curitiba. É uma Unidade de Interesse de Preservação.
Projetado em 1945 por João Batista Villanova Artigas, curitibano e um dos fundadores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Foi inaugurado em 1948.
O prédio é bem na linha da arquitetura modernista, com o uso dos princípios de Le Corbusier: rampas, pilotis, janelas em fita, terraços e jardins
Vilanova Artigas projetou os quartos principais para o norte, a fim de garantir a insolação, e uniu o bloco da enfermaria e do centro cirúrgico por rampas – uma constante em toda sua obra. Visto de cima, também tem uma forma que lembra um “H”, com uma das pernas mais curtas. Mesma solução adotada nos prédios da Reitoria da UFPR (que foi projeto de outro arquiteto).

Como é possível observar na foto, não adiantou muito o arquiteto ter tido a preocupação com a insolação dos quartos, uma vez que permitiram a construção de edifícios próximos, que projetam sombra sobre a face norte do hospital.

Referências:
MUELLER, Oscar. Centro Cívico de Curitiba: um espaço identitário. 2006. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). UFRGS. Porto Alegre.
CIFFONI, Ana Lucia Pontes de Souza. Registro de Arquitetura Moderna: A Produção Arquitetônica da Construtora Marna Ltda. 2008. 88 p. Monografia (Especialização em História da Arte). PUCPR. Curitiba.
CRUZ, Eloá e NOGUEIRA, Daliane. A Curitiba desenhada por Artigas. Jornal Gazeta do Povo. 30 jun 2015. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/a-curitiba-desenhada-por-artigas/>. Acesso em: 10 ago 2015.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Duas casas de madeira no mesmo terreno


Estas duas casa de madeira, no mesmo terreno, estão localizadas próximo ao supermercado no Jardim Social. São muito simpáticas e em uma delas já observei um pessoal gravando um comercial.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Largo Isaac Lazzarotto



Este jardim está localizado na Av. Senador Souza Naves, ao lado de onde ela cruza a ferrovia.

Meio escondido para quem passa de carro, no centro da pracinha tem o "Monumento ao Ferroviário", criado por Poty Lazzarotto.  Ele fez o desenho do ferroviário inspirado no seu próprio pai, Isaac Lazzarotto (que foi um ferroviário, até sofrer um acidente). Assim Poty, além de homenagear toda uma categoria de trabalhadores, homenageou também o seu pai. Em um dos lados do monumento podemos notar dois pedaços de trilhos, pintados em vermelho.

domingo, 23 de agosto de 2015

A casa de Dalton Trevisan



Na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros, fica a casa de Dalton Trevisan, o contista curitibano. Ele nasceu em 14 de junho de 1925. A casa, não sei de quando é.
Ganhador dos prêmios Jabuti de 1960, 1965, 1995 e 2011, do Prêmio Camões de 2012 e Prêmio do Negrinho de 2013. Recebeu também o Prêmio Machado de Assis em 2012, concedido pela Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra. É também famoso por sua aversão à exposição e entrevistas.

Quando fiquei sabendo que ele morava naquela casa, passei a prestar atenção sempre que passava por ela. Sempre tive a esperança de que um dia o veria entrando no portão, ou fechando uma janela. Mais tarde fiquei sabendo que ele costumava ir diariamente na Livraria do Chain, que fica uma quadra morro abaixo. Assim, passei a prestar atenção também nas calçadas naquele trecho de rua. Nunca o vi.

Agora (abril de 2022) li uma notícia que o Sr. Dalton não mora mais nessa casa, que mudou para um apartamento. Vai ser difícil perder o hábito de quando passar nas imediações ficar atento para ver se via ele.
texto complementado em 11 abr. 2022

Outra publicação sobre Dalton Trevisan:
Fábrica Trevisan 

Referência:

sábado, 22 de agosto de 2015

Casa modernista no Jardim Social



Esta casa em estilo modernista está localizada no Jardim Social e é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Não consegui encontrar qualquer informação sobre ela. Por que é uma UIP? Algum detalhe arquitetônico especial? Projetada por algum arquiteto famoso?

Tirando aquelas edificações mais conhecidas, tenho tido dificuldades em encontrar informações sobre algumas UIPs. Já estive na biblioteca do IPPUC, mas não encontrei nada com a informação do porquê um determinado imóvel ser considerado UIP.
Tentei também ver se conseguia obter essa informação via mensagem eletrônica no endereço fornecido no site deles. Mas eles não respondem as mensagens. Já desisti deste meio.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Palacete Graças a Deus


Quem sobe a XV, da Reitoria em direção a Ubaldino do Amaral, vai encontrar no lado esquerdo (ou direito, para quem desse a XV de carro) esse simpático edifício residencial, de apenas três andares, chamado “Palacete Graças a Deus”.
Construído nos anos 1950, tem acima do nome uma imagem em alto relevo da deusa romana  Fortuna, com a sua cornucópia (que é um símbolo da fertilidade, riqueza e abundância) em mãos.
O predinho tem em frente um jardim, com plantas e três ou quatro araucárias.

Segundo escreveu José Carlos Fernandes na sua coluna na “Gazeta do Povo”, alguns moradores (são só sete famílias que residem lá), intrigados com o nome do edifício, resolveram pesquisar sobre quem construiu o prédio e por que teria escolhido aquele nome.

Uma das histórias que descobriram é que o “Palacete Graças a Deus” teria sido construído por uma trabalhadora da noite (acho que dá para entender) e que durante a construção um amante seu sumiu. Ele ter sumido provavelmente não teria sido um grande problema, o problema é que o traste levou junto o dinheiro que ela tinha guardado. Para concluir o prédio ela teria aberto um boteco e trabalhado duro para finalizar a construção. Segundo narra o colunista, um dos moradores disse: “É a melhor versão. Se não for a verdadeira deveria fi­­car sendo”.

Outros dizem que o prédio foi construído por uma empregada doméstica que ganhou na loteria, mas também que teria sido enganada por um golpista pelo qual ela teria caído de amores. Para concluir a construção ela teria voltado ao trabalho de sempre e juntado o dinheiro que necessitava.

São histórias como esta que tornam o andar pela cidade muito mais divertido.

Referência: FERNANDES, José Carlos. Palacete Graças a Deus. Gazeta do Povo. Curitiba, 01 abr 2010. Disponível em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/palacete-gracas-a-deus-03d8cydwprurhveyjod1dhb2m>. Acesso em: 15 ago 2015.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Caixa d’água do Alto da XV


Segundo os mapas da URBS, a caixa d´água do Alto da XV fica no bairro do Cristo Rei. A divisa entre o Alto da Rua XV e o Cristo Rei é a Av. Sete de Setembro, com a linha divisória passando pelo meio da Praça da Nações (é assim que está nos mapas).
Ela foi construída na década de 1940 e não funciona mais como reservatório de água, é só um mirante.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Janela no Muro


Esta janela estava localizada em um muro na Rua Lange de Morretes (Bacacheri), na frente de uma grande casa.
Quando fiz esta fotografia, a casa já tinha sido demolida e a última vez que passei em frente já estava com um tapume de construção.

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O edifício mais alto de Curitiba





O “Universe Life Square” é o edifício mais alto do Paraná e o 18º do Brasil (pelo menos por enquanto).
Com 156 m de altura, 44 andares e mais 4 no subsolo, começou a ser construído em 2008 e foi concluído em 2014. É de uso misto, com 138 unidades residenciais, 207 escritórios e 6 espaços para lojas. Em estilo pós-moderno, foi construído em concreto reforçado, aço, vidro e pedra calcária. Foi projetado pelo escritório paulista Koningsberger e Vanucci Arquitetos.
O edifício tem salão de dança, bar, spa, espaço da mulher (seja lá o que isso for), piscina e sauna.
A construção do prédio exigiu a adoção de soluções técnicas especiais, como na concretagem das fundações e o uso de equipamentos como grandes mastros distribuidores de concreto.
Está localizado na Rua Comendador Araújo.

O que você acha de edifícios altos assim? Qual o perfil que você prefere para Curitiba? Mais como New York ou mais como Paris? O que você acha dessas leis sobre potencial construtivo (ou solo criado)? Acho que a população nunca foi consultada sobre esse assunto.

Eu preferiria um perfil mais baixo, como nas cidades européias. Também tenho sérias dúvidas sobre a pressão que edificações desse porte exercem sobre os serviços de eletricidade, água, esgoto e transporte. Também sobre o trânsito, estacionamento, até com relação a sombra que projetam.

Referências:
SKYSCRAPERPAGE.COM. Universe Life Square. Disponível em: <http://skyscraperpage.com/cities/?buildingID=26035>. Acesso em: 14 ago 2015.
WIKIPEDIA. Universe Life Square. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Universe_Life_Square>. Acesso em: 14 ago 2015.
MARTINS, Rogério. Fundação do prédio mais alto de Curitiba e da região sul do Brasil (sic). E-civil na WEB. Disponível em: <http://ecivilnaweb.blogspot.com.br/2011/06/fundacao-predio-mais-alto-de-curitiba-e.html>. Acesso em: 14 ago 2015.
O CEU é o limite. Grandes Construções: construção, infraestrutura, concessões e sustentabilidade. São Paulo, nº 27, p. 52-54, jun 2012.

domingo, 16 de agosto de 2015

Dois prédios que dão esperanças





O edifício da Justiça Federal, localizado no Cabral e o prédio da Superintendência Regional no Paraná da Polícia Federal, localizado no Santa Cândida, devem ser - nos últimos tempos - os dois prédios de Curitiba mais divulgados pelos veículos de informação do país. Tornaram-se dois ícones da cidade.
Não pela arquitetura em si, mas pelo que acontece neles.
A visão desses prédios dá esperanças, esperanças de um país melhor.

Eles não estão, mas por mim estariam, na lista de Unidades de Interesse de Preservação.


sábado, 15 de agosto de 2015

Museu Guido Viaro




O Museu Guido Viaro fica na Rua XV de Novembro, esquina com a Rua General Carneiro, em frente a Reitoria da UFPR e foi inaugurado em 10 de novembro de 2009.
O imóvel onde está instalado, construído em 1929. è uma Unidade de Interesse de Preservação e foi adquirido pela família do artista. O restauro do prédio e a adequação do espaço interno foi feito pela arquiteta Zulma Schüssel e pelo engenheiro Ricardo Schüssel.
Antes o museu estava instalado no Largo da Ordem (de 1975 até 1995) e era mantido pela Prefeitura de Curitiba, “até que o abandono do prédio e outros problemas fizeram com que a família retirasse o acervo do local, encerrando as atividades do museu” naquele local.
O acervo do museu reúne cerca de 250 óleos sobre tela, 700 desenhos e mais de 100 gravuras do artista.

Guido Pelegrino Viaro (Província de Rovigo, Veneto, Itália 1897 - Curitiba 1971)

Pintor, ilustrador, caricaturista, desenhista, escultor, gravador, professor e articulista.

Freqüenta curso de pintura em Badia Polesine, Itália, em 1907, ao mesmo tempo que realiza os estudos primários. Alista-se na Marinha Italiana na Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918), interrompendo seus estudos. Entre 1921 e 1927, viaja por diversos países europeus, e na Itália chega a estudar pintura em Veneza e na Escola Rossi de Bolonha. Vem para o Brasil em 1927. Permanece por algum tempo em São Paulo, onde, além de trabalhar como ilustrador e caricaturista em jornais, faz painéis e afrescos para casas comerciais e residências. Em 1929, segue para o Paraná, fixa residência em Curitiba, e conhece o professor Theodoro de Bona (1904 - 1990) e o pintor Alfred Andersen (1860 - 1935). Trabalha, ao lado de Poty (1924 - 1998), na ilustração da revista Joaquim, em 1946. Atua em instituições de arte como o Ateliê/Escola de Desenho e Pintura Guido Viaro e a Escola de Música e Belas Artes do Paraná, em Curitiba. É inaugurado o Museu Guido Viaro, na capital paranaense, em 1975. Em 1996, é lançado o vídeo Impressões de Guido Viaro, realizado por Carlos Henrique Tulio. No ano seguinte, ocorre a mostra Guido Viaro 100 Anos, que reúne o trabalho de artistas paranaenses em homenagem ao centenário de seu nascimento.

Guido Viaro é considerado um renovador da pintura moderna no Paraná. Seus trabalhos revelam afinidade com o expressionismo pela dramaticidade e tom poético com que retrata a figura humana.
O artista destaca-se por sua ampla produção gráfica. Entre seus temas mais constantes, encontram-se tipos populares em atividades cotidianas, com forte sentido documental, como em Lavadeiras (1960) ou nas séries de zinco-gravuras em que enfoca feiras, acampamentos ciganos, jogos de cartas e festas, entre outros assuntos.
O artista também se dedicou à realização de obras de temática religiosa, tanto em gravura como em pintura. Algumas dessas telas lembram afrescos renascentistas, sendo marcadas pela forte presença do desenho.

Referências:
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Museu Guido Viaro é inaugurado em Curitiba. Curitiba,13 nov 2009. SED. Disponível em: <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=121>. Acesso em: 07 ago 2015.
ESCRITÓRIO DE ARTE.COM. Guido Viaro. Disponível em: <https://www.escritoriodearte.com/artista/guido-viaro/>. Acesso em: 07 ago 2015.

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Unidade Operacional do 7º Grupamento de Bombeiros - Curitiba Norte

  

Unidade Operacional do 7º Grupamento de Bombeiros - Curitiba Norte, localizada na Av. Munhoz da Rocha, no Cabral
Ultimamente parece que os veículos de atendimento não ficam mais estacionados aqui e as instalações parecem estar vazias. Talvez tenham sido transferidos para uma instalação que notei recentemente, na Rua Prof. Brandão.
O prédio vermelho é uma Unidade de Interesse de Preservação. Originalmente foi um posto de combustíveis (Esso) e era pintado de amarelo claro.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Painel de Poty Lazzarotto na Praça das Nações


Este mural com 1.344 peças de azulejo, 23 metros de comprimento e 3 metros de altura foi elaborado por Poty Lazzarotto.
Foi inaugurado em 4 de abril de 1996, em comemoração aos 303 anos de Curitiba.
O painel mostra o desenvolvimento dos serviços de abastecimento de água em Curitiba.
Recentemente o painel foi restaurado por Elvo Benito Damo e Maria Helena Sparolli, com a substituição de peças danificadas por infiltração de água e vandalismo.
Elvo e Maria Elena são os únicos autorizados pelo seu João Lazzarotto (irmão de Poty) a fazerem restauros nas obras do autor. Eles também são os únicos que podem criar novos painéis a partir de desenhos deixados por Poty.

Referência: SANEPAR. Sanepar restaura painel de Poty sobre a história do abastecimento. 05/03/2015. Disponível em: http://site.sanepar.com.br/noticias/sanepar-restaura-painel-de-poty-sobre-historia-do-abastecimento. Acesso em: 06/08/2015

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Polo de Comunicações da UFPR

 

Polo de Comunicações da UFPR,  Campus Juvevê. Abriga os cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas. Neste local estão localizados também os estúdios da UFPR TV e a Imprensa Universitária.

Para abrigar as novas instalações do Setor de Artes, Comunicação e Design, foi realizado, em 2012, um concurso nacional de arquitetura, que contou com 111 projetos inscritos. O projeto vencedor, de autoria do escritório do arquiteto Arthur Mattos Casas, de São Paulo, encontra-se em fase de detalhamento. O Prédio será construído nesse mesmo terreno. E pelas apresentações que vi do projeto, sem alterar o prédio atual.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Fábrica de Fitas Venske









No totem no local está escrito o seguinte: “Edificação de 1938, sede própria da fábrica de fitas criada em 1907 pelo alemão Gustavo Venske. A empresa que permaneceu com a família Venske como sócia única ou majoritária ao longo do tempo, funcionou até 1980, como fabricante de fitas e, a partir de 1952, também bandeiras. Atualmente os pavilhões são ocupados por escolas de idiomas como o Instituto Goethe e estabelecimentos públicos e privados.”

No pátio interno tem umas vitrinas com amostras dos produtos produzidos pela empresa e alguns dos equipamentos que ela utilizava, além de fotografias e outras informações. Bem bacana.
É uma Unidade de Interesse de Preservação e está localizada na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Reinaldino Schaffemberg de Quadros, no Alto da Rua XV, em frente a Praça do Expedicionário.