quarta-feira, 30 de setembro de 2015
A rua que deveria ser praça
Esse trecho final da Avenida Cândido de Abreu, em vez de ser rua, deveria ser praça. Pelo menos esse era o plano.
O projeto do Centro Cívico, desde o Plano Agache (1941-1945), previa um grande eixo ligando a Praça Tiradentes (onde ficaria o poder municipal, conforme o plano de 1951) até uma grande praça-explanada onde estariam instalados os principais prédios administrativos dos três poderes estaduais.
A avenida terminaria na Praça Nossa Senhora de Salette, não a cortaria em duas. O tráfico de veículos seria contornando a praça e os edifícios.
A construção desse trecho em concreto da avenida foi feita já para a inauguração do Palácio Iguaçu, que aconteceu em dezembro de 1954, com o objetivo de levar os convidados diretamente para as solenidades.
Esse foi o primeiro desvio do projeto original, que previa uma grande praça, livre de veículos.
O Centro Cívico é bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Referência:
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Casa de madeira na Justiniano de Melo
Mais uma casa de madeira, esta com um belo cedro na frente e localizada na Rua Justiniano de Melo Silva
A cidade ainda tem muitas casas de madeira. Não sei se continua assim, mas Curitiba era a capital que proporcionalmente mais tinha casas de madeira.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Casa na Rua Conselheiro Araújo, 367
Esta casa na Rua Conselheiro Araújo, esquina com a Padre Camargo, é de 1898 e é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Deve ter tido desde o início um uso misto, com algum tipo de negócio, a julgar pelas três portas na parte da frente. Em estilo colonial, tem detalhes decorativos com motivos florais.
Estranho que a Rua Padre Camargo tenha sido levantada até a altura das janelas. Isso deve umedecer a casa (e deve ter sido a prefeitura que fez isso).
Pena também que esteja vandalizada por pichadores (esse povo não dá trégua).
domingo, 27 de setembro de 2015
Igreja Bom Jesus dos Perdões
Os frades franciscanos, da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, chegaram em Curitiba em 1899. Em 1901 ergueram em frente a Praça Rui Barbosa uma capelinha e um convento de madeira (com 9 x 12 m).
Em julho de 1907 iniciaram a construção da igreja atual e em 14 de setembro de 1908 a cruz foi colocada no topo da torre de 42 metros de altura. A Igreja foi consagrada em 24 de julho de 1909. A construção foi muito rápida, o que não é comum para igrejas. Custou 60 Contos de Réis, sendo a maior parte de arrecadações junto aos fiéis.
A pintura interna foi feita por Frei Vicêncio entre 1916 e 1917.
O órgão, encomendado na Alemanha, chegou em 1924.
No início a igreja tinha três pequenos sinos, que foram substituídos em 1933 por outros maiores, chamados de Senhor Bom Jesus, São Francisco e Santo Antônio. Os sinos foram fundidos na Fundição Müeller (aquela mesma, onde hoje tem um centro comercial). Na mesma ocasião da inauguração dos sinos foi inaugurado o relógio da torre que, como o órgão, veio da Alemanha.
“A composição arquitetônica da igreja é neogótica, corrente estilística muito empregada nas edificações religiosas deste período. O neogótico foi trazido da Europa com os demais estilos revividos pelo ecletismo, no final do século XIX. As características deste estilo estão na tendência longilínea das suas paredes, no verticalismo de seus elementos arquitetônicos.”
A igreja é bem bonita, tanto externa como internamente. Vale uma visita. É uma Unidade de Interesse de Preservação.
Referência:
sábado, 26 de setembro de 2015
Conjunto Independência
O Conjunto Independência, localizado na Av. Senador Souza Naves, como o Conjunto Cosmos que fica em frente (quatro grandes torres com 26 andares cada) é uma obra da Construtora Independência, do engenheiro e arquiteto modernista Jaime Wasserman.
O Independência tem 128 apartamentos, em diversos blocos de quatro andares e é de 1968.
É interessante comparar os dois conjuntos, um em frente ao outro, projetados pela mesma pessoa, com base nos mesmos princípios (modernismo à Le Corbusier) e construídos pela mesma construtora.
Se eu tivesse que optar, julgando apenas pela aparência externa, eu preferiria morar no Independência, em vez de nos seus “irmãos” maiores em frente. Parece-me muito mais simpático e em uma escala mais humana.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Emiliano Perneta 880
Esta casa de estilo colonial, localizada na Rua Emiliano Perneta, é uma Unidade de Interesse de Preservação. Atualmente é um bar.
As diversas molduras, nas janelas e portas, fazem com que a casa tenha destaque. Repare nas quatro luminárias instaladas ao lado das portas, que são diferentes e bonitas.
No passado era comum que, principalmente na região mais central, as casas fossem construídas junto à calçada, sem recuo. Assim sobrava algum espaço nos fundos para uma horta, um pé de fruta e, as vezes, para um galinheiro. Isso acabou possibilitando que nos dias atuais fossem adotadas soluções como esta. Nos terrenos com maior profundidade, pode ser construído um prédio nos fundos, preservando a casa antiga.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Mercearia Zequinão
Duas casas na Rua Fagundes Varela, em Curitiba. As duas são de madeira, mas uma delas tem a parte da frente em material. A da direita é um armazém que funciona a mais de 50 anos. É a "Mercearia Zequinão", de propriedade do Sr. Gabriel Alceu Zequinão. É um dos poucos negócios pequenos (nesse ramo) que sobrevive na região. Uma coisa que está ficando cada vez mais rara, e que é possível ver na foto, é um "orelhão". Mobiliário urbano que está sumindo da cidade.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Uma casa para Poty?
Esta casa na Av. Senador Souza Naves é uma Unidade de Interesse de Preservação. Foi construída em 1915 e é muito bonita. O que chama a atenção são os belos lambrequins que adornam a casa toda.
Ela foi a residência da família Giraldi, que eram padrinhos de Poty e de seu irmão.
Adquirida pelo Sr. João Lazzarotto com a intensão de fazer um espaço dedicado ao seu irmão e abrigar nela as obras do artista, que são mais de quatro mil. Estas obras faziam parte do acervo pessoal do artista e são guardadas pela família.
Segundo o Sr. João contou para a “Gazeta do Povo”, foram mais de três anos só para obter a autorização para reformar a casa. Isso que ele estava fazendo por conta própria, sem qualquer incentivo.
Mas sem qualquer apoio do poder público, o projeto até agora não foi concretizado.
Sem dúvida, este seria um belo projeto para ser apoiado pelo poder público. Falta de verba nestes tempos bicudos? Fácil. Basta eliminar uns dois ou três cargos comissionados que daria para manter o projeto permanentemente. Não é suficiente? Por mim pode eliminar outros. Quanto mais desses cargos forem eliminados, em prol de projetos como esse, melhor para nós.
Referência:
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Painel de Poty Lazzarotto na Praça 19 de Dezembro
O painel em azulejo na Praça 19 de Dezembro foi executado por Poty Lazzarotto. No outro lado do painel curvo está o painel em granito de Stenzel e Cozzo.
O painel executado por Poty representa a evolução política do Estado. Mostra garimpeiros, jesuítas, bandeirantes, um grupo de pessoas reunidos, navegação fluvial, colonos, terminando com a instalação da província, representada pela figura do primeiro presidente, Zacarias.
É muito bonito e deve ter sido o primeiro trabalho de envergadura executado por Poty na cidade. Vale a pena dar uma olhada com calma nos diversos detalhes da obra.
O painel é tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná, como parte do conjunto do Centro Cívico.
Referência:
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Painel de Stenzel e Cozzo na Praça 19 de Dezembro
O painel idealizado por Erbo Stenzel e executado em granito por Humberto Cozzo, localizado na Praça 19 de Dezembro, tem como tema os ciclos econômicos do Paraná. Estão retratados o extrativismo, a colonização, os ciclos do trigo, da erva-mate e o do café. É um bem tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
O painel tem a forma curva e na frente dele um pequeno espelho d´água.
Foi colocado no lugar em 1955, uma vez que não estava pronto para a inauguração da praça (em 1953).
Referência:
domingo, 20 de setembro de 2015
Estátua da Mulher Nua
A estátua da “Mulher Nua”, como ficou popularmente - e adequadamente - conhecida, foi projetada por Erbo Stenzel e executada, em granito, por Humberto Cozzo.
Erbo Stenzel disse em uma entrevista: “… a mulher, que representaria a Justiça, fugindo dos padrões normais … tinha sido reservada para o Tribunal da Justiça, mas por oposição de desembargadores foi levada para trás do Palácio Iguaçu.”
Diz a lenda que as razões foram principalmente morais, uma vez que a estátua teria escandalizado os espíritos pudicos. Tendo a não concordar muito com essa versão.
Hoje ela está instalada na Praça Dezenove de Dezembro, mas ficou por muito tempo, meio que “jogada às traças”, nos fundos do Palácio Iguaçu.
A instalação da estátua, em 1972, na Praça 19 de Dezembro foi objeto de críticas. Alguns, como o próprio Stenzel, por razões estéticas. A estátua da mulher é em escala diferente da Estátua do Homem Nu e disse: “Quem a levou para ali, próxima do homem, não tem golpe de vista: a figura da mulher é bem menor do que a do homem”. Outros, usam argumentos mais, sei lá, sentimentais: defendem que ela deveria ser colocada onde foi projetada para estar.
Por mim a estátua pode ficar onde está, mesmo com a diferença de escala. Isso não me incomoda e não me impede de admirá-la. Tenho consciência que são obras separadas, que não formam um casal. O mundo está cheio de praças com estátuas em escalas diferentes, na mesma praça.
E se quiserem transferir para frente do “Palácio da Justiça”? Se for para ter uma estátua de uma mulher nua na frente do palácio, por mim tudo bem também. Agora, se for para ter a estátua da “Mulher Nua” como representação da Justiça, acho totalmente inadequado. Sem qualquer relação com moralismo. Como representação da Justiça ela não é adequada. O problema está na simbologia.
Na mitologia grega, Dice (ou Diké), filha de Zeus e Têmis, era a deusa da justiça e dos julgamentos. Era representada descalça, com os olhos bem abertos (simbolizando a busca da verdade), com uma espada na mão direita (representando a força) e na mão esquerda uma balança (simbolizando a igualdade).
Os romanos tinham a deusa Justiça (Iustitia em latim) que era a versão deles de Dice. Também era representada com a espada e a balança, mas tinha os olhos vendados (simbolizando a imparcialidade). Na versão romana a espada costumava estar em posição de descanso, podendo ser usada se necessário.
Assim, a obra de Stenzel e Cozzo parece inadequada para representar a Justiça. Não por ser de uma mulher nua. Existe várias representações da deusa da Justiça com o busto descoberto e até mesmo nua, como é o caso da pintura de 1537 chamada "Gerechtigkeit als nackte Frau mit Schwert und Waage" (Justiça como uma mulher nua com espada e balança), do pintor alemão Lucas Cranach der Ältere.
O problema está na falta da balança, da espada e, em menor grau, da venda nos olhos.
A presença dos símbolos, para o caso, é importante. Do contrário, poderíamos por na frente do Palácio da Justiça a estátua de, por exemplo, uma girafa, e dizer que ela representaria a justiça.
A obra, assim como toda a praça, faz parte do conjunto do Centro Cívico, tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Infelizmente a estátua foi recentemente vandalizada, quando pessoas que participavam de uma manifestação chamada “Marcha das Vadias” picharam o monumento.
Referências:
sábado, 19 de setembro de 2015
Estátua do Homem Nu
A estátua do “Homem Paranaense”, ou do “Homem Nu”, como é conhecida popularmente, foi executada por Humberto Cozzo (São Paulo, 9 de agosto de 1900 - Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1981). A estátua, assim como toda a praça, faz parte do conjunto do Centro Cívico, tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
A obra ficou pronta em 1955, quando foi colocada na praça. Logo em seguida começaram uma série de ataques. Tenho a impressão que os ataques tinham, principalmente, motivações políticas, mas foram usados argumentos para todos os gostos (argumentos políticos, ideológicos, estéticos, regionalistas, moralistas e racistas).
Só como uma amostra do tipo de crítica feita, David Carneiro, engenheiro, historiador, escritor, poeta e positivista disse o seguinte para o jornal “O Estado do Paraná”: “Aquilo não representa coisa nenhuma. Não tem expressão. Não significa coisa alguma, e muito menos o adolescente, ou o homem deste Paraná dolicocéfalo, loiro e belo. Um simples bloco de granito nos representaria melhor”.
Há controvérsias sobre a participação de Herbo Stenzel (Paranaguá, 17 de dezembro de 1911 - Curitiba, 23 de julho de 1980) na obra.
Stenzel foi convidado por Bento Munhoz da Rocha Neto para fazer o projeto da praça. Como não tinha um ateliê adequado para o tamanho da obra, ele convidou Cozzo, que então residia no Rio de Janeiro e tinha experiência (e principalmente um ateliê adequado), para executar a obra.
Existem fotos de uma maquete da praça, atribuída a Stenzel, que mostra a estátua, mais ou menos do jeito que foi executada. Já Vera Lucia Didonet Thomaz, artista plástica e doutora em tecnologia, considerada uma autoridade na história da família Stenzel, garante que “Stenzel não fez a maquete, não trabalhou na pedra e não pegou num martelo.”
O próprio Stenzel, em uma entrevista ao jornal “Diário da Tarde” de 02/09/1972 disse: “Apresentei o projeto para Cozzo e ele, mais tarde, voltou com um pequeno modelo da imagem, só que contrariando o que eu queria: em vez de inclinada, estava em posição reta. Não gostei, mas como o tempo não permitia reparos, ela foi feita assim mesmo.”
Gosto da estátua. Além de tudo é um ponto de referência da cidade. Não existe quem não saiba onde é a "Praça do Homem Nu”.
Publicação relacionada:
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Obelisco na Praça 19 de Dezembro
Com 44 metros de altura o obelisco na Praça 19 de Dezembro tem um grande destaque, sugerindo o Paraná rumo à prosperidade.
É de autoria de Erbo Stenzel, que ganhou a concorrência do projeto da praça.
Há indicações de que na época chegaram a pensar em um obelisco na praça em frente ao Palácio Iguaçu. Ele teria 80 metros de altura e faria um contraponto as linhas horizontais do Palácio. Mas ficou só no plano das ideias.
Todo revestido em granito, tem na parte da frente, no alto, um escudo do Paraná em alto-relevo.
Na frente do monumento também está escrito “I Centenário da Emancipação Política do Estado do Paraná 19 de dezembro de 1953”.
Em um dos lados está escrito “1853, Imperador D. Pedro II, Presidente da Província Dr. Zacarias de Góes e Vasconcelos” e no outro “1953, Presidente da República Dr. Getúlio Vargas, Governador do Estado Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto”.
Na parte de trás “1646 - 1822, Heliodoro Ébano, Gabriel de Lara, Mateus Leme, Ouvidor Pardinho, Afonso Botelho. 1822 - 1841, Gonçalves da Rocha, Bento Viana, Inácio Lustosa. 1842 - 1853, Barão de Antonina, Correia Júnior, Paula Gomes, Cruz Machado.”, que recorda personagens da história do estado antes da emancipação.
Há quem diga que o obelisco do centenário foi inspirado no Washington Monument da capital americana. Não consigo ver qualquer semelhança entre os dois, além do fato de ambos serem obeliscos. O da Praça 19 de Dezembro tem linhas modernistas, enquanto o outro é mais tradicional no formato, lembrando os do antigo Egito.
O obelisco, assim como toda a praça, faz parte do conjunto do Centro Cívico, tombado pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Referências:
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Praça Dezenove de Dezembro
A Praça Dezenove de Dezembro foi construída pela necessidade de ter alguma coisa para inaugurar no dia da comemoração do centenário da emancipação política do Paraná, em 19 de dezembro de 1953.
O Centro Cívico, que foi o conjunto de obras planejado por Bento Munhoz da Rocha Neto para a comemoração, ainda era um grande canteiro de obras. Os atrasos haviam sido provocados pela falta de materiais (cimento e ferro) e de mão de obra, insuficientes na época para atenderem uma frente tão ampla de obras.
Erbo Stenzel foi o autor do projeto vencedor do concurso para o conjunto de monumentos, mas tudo indica que o governador Bento Munhoz da Rocha Neto teve forte influência nos desenhos finais.
Para a praça foi planejado e executado um obelisco (que ficou pronto para a inauguração) e um painel curvo (que não estava pronto), onde de um lado está um alto-relevo de autoria de Erbo Stenzel e Humberto Cozzo e no outro um painel de azulejos executado por Poty Lazzarotto.
Completando as obras de arte da praça, uma escultura representando o “Homem Paranaense”, executada por Humberto Cozzo. A escultura só ficou pronta em 1955, quando foi instalada.
Com o tempo a praça acabou ficando popularmente conhecida como a “Praça do Homem Nu”, por causa da grande escultura de Cozzo.
A inauguração da praça contou com a presença de Getúlio Vargas, então presidente.
Em 1972 foi colocada na praça uma outra escultura de autoria de Cozzo, que ele chamava de “Justiça” e que originalmente não havia sido feita para esse local.
Em outras postagens escreverei um pouco mais sobre cada uma dessas obras.
A praça é tombada pelo Patrimônio Cultural do Paraná como parte do conjunto do Centro Cívico e é também Unidade de Interesse de Preservação.
Referências:
texto complementado em 20 nov. 2021
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Uma surpresa agradável na Erasto Gaertner
Localizada na Av. Pref. Erasto Gaertner, esta casa é uma Unidade de Interesse de Preservação.
Passei na frente dela inúmeras vezes, de carro, e nunca tinha reparado. Ela está meio que escondida atrás de um muro. Como consta na lista de UIP, num sábado desses, parei o carro próximo e saí caminhando.
A surpresa começou pelo portão de ferro, todo trabalhado e que é muito bonito.
No jardim em frente à casa, com araucárias e cedro, tem um chafariz com cavalos marinhos, cabeças de leões e na parte superior o que pareceu-me um personagem da mitologia, de aparência bem jovem, que não consegui identificar.
A casa também é bem bonita, pena que não aparece direito, pois tive que fotografar pelos vãos do portão.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Músico na rua
Este rapaz estava tocando na esquina das ruas Ubaldino do Amaral e Amintas de Barros.
Gosto de músicos de rua, apesar de nem sempre ter tempo de ficar escutando um pouco mais e de ter um péssimo ouvido para música. Eles criam uma pausa agradável, mesmo que breve, dentro da cacofonia de sons da cidade.
Pessoas assim ajudam a compor a paisagem da cidade. De um modo geral são também pessoas muito simpáticas, como era o caso desse. Pena que não pedi o nome dele. Deveria ter feito isso.
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