sexta-feira, 8 de julho de 2016

Primeiro ano do blog

Primeiro ano do blog Fotografando Curitiba

Primeiro ano do blog Fotografando Curitiba

Primeiro ano do blog Fotografando Curitiba

Hoje faz um ano que iniciei este blog.

Como tudo começou


Tudo começou quando a minha esposa apareceu com um livro sobre os bens tombados pelo Patrimônio Cultural do Paraná.
Conversando, acabamos tendo a ideia de visitarmos cada um deles e logo incluímos na lista as Unidades de Interesse de Preservação.
Sobre as UIP não havia informações no livro e muitas não têm o totem de bem cultural na frente. A curiosidade foi natural e comecei a pesquisar.
Quando encontrava alguma coisa, comentava com minha esposa. Ela acabou sugerindo que deveria fazer um blog com essas informações. Relutei, mas com o tempo acabei gostando da ideia.
Como sempre fui metido a tirar fotografia, as caminhadas eram sempre fotografadas e melhorar as minhas fotos passou a ser um objetivo secundário (sem muito sucesso ainda, como podem observar).
Um dia alguém sugeriu que deveria publicar links das postagens no Facebook, que assim ficaria mais fácil acompanhar. Acabei criando uma página para o blog.
Em função de comentários no Facebook, com o tempo acabei tendo a pretensão de achar que talvez o blog possa ajudar a preservar o patrimônio da cidade e evitar que a memória dela sobreviva apenas em fotos velhas.

Algumas coisas ao longo da jornada


Além de conhecer mais sobre a cidade onde moro, andar a pé, com vagar, com um olhar de turista, tem sido muito interessante e tenho descoberto coisas que nunca tinha visto antes (por não ter visto mesmo, ou ter visto sem prestar atenção). Quando só andamos de carro muita coisa passa em branco.
A tendência natural do blog é mostrar e falar principalmente das coisas bonitas e interessantes da cidade (e vai continuar sendo assim).
Ajudando a não perder a perspectiva mais ampla, o projeto tem possibilitado também que entre em contato mais próximo com o lado feio da cidade: o número de moradores de rua tem aumentado de forma impressionante (o que indica políticas sociais equivocadas); muita pichação (questão de educação e cultura); fios e cabos aéreos de monte, muitas vezes soltos e sem utilidade (falta de fiscalização e de uma política que exija das concessionárias que os cabos sejam gradativamente enterrados); calçadas e ruas mal conservadas (má administração pública) e algumas outras coisas.