Hoje temos duas Unidades de Interesse de Preservação localizadas na Rua Treze de Maio.
Faz sentido mostrarmos as duas juntas, pois as duas foram construídas no final do século XIX por Manoel Antônio Guimarães Neto.
A casa da esquerda é conhecida como Solar dos Guimarães, mas é a mais nova.
O prédio da direita, na esquina com a Rua Mateus Leme, foi construído primeiro e abrigava comércio no térreo e a residência da família na parte superior.
Segunda a historiadora Maria Luiza Gonçalves Baracho, citada em uma reportagem de jornal, “uma hipoteca do sobrado, que resultou na aquisição do imóvel por Agostinho Ermelino de Leão Júnior & Cia, levou Neto a construir ao lado deste o solar”.
O Solar serviu de residência da família até o final dos anos 1920 e depois foi alugado para uma escola de música. Mais tarde, na década de 1970, foi ocupado por um colégio e no início doas anos 1980 estava abandonado.
O prédio ao lado, depois de deixar de ser a residência do Sr. Manoel, foi ocupado por diversos negócios. Casa Ivahy (gêneros alimentícios) em 1905. Em 1919 mudou-se para o local, vindo de instalações no Juvevê, a fábrica de caixas de papelão, sacos de papel e tipografia de Theodoro Locher. Nos anos 1930 o prédio virou o Hotel São José e mais tarde Hotel do Machado. Em 1979 o prédio pegou fogo, restando praticamente só as paredes externas. Depois disso foi desapropriado e restaurado. A partir de 1992 passa a abrigar o Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba, uso que tem até hoje.