Em um primeiro momento a fachada dessa escola na Rua Barão do Rio Branco provocou um certo estranhamento. A impressão que tive foi de um cenário de teatro.
Não sei qual foi a intensão. Fiquei com a impressão de que quiseram deixar a fachada no clima da rua, que tem muitas casa antigas do período eclético, mas deixando claro que trata-se apenas de uma fachada, uma simulação.
Comparei com aquela outra situação em que o pessoal pega uma casa mais antiga e coloca aquelas fachadas de alumínio, ou lona, para deixar com um jeito de moderno (muitas vezes ficando mais para o “modernoso”). Assim, por que não?
Apesar que não entendo o horror que os arquitetos têm em projetar um prédio novo no estilo eclético. Parece que são todos modernistas (um estilo que, aliás, já está ficando velho). Sim, entendo e até concordo com o discurso de que cada época faz as suas construções, com o seu estilo. Mas no caso de uma rua como a Barão do Rio Branco acho que caberia a construção atual de um prédio eclético.