sexta-feira, 24 de agosto de 2018
Edifício Tijucas
Localizado na Avenida Luiz Xavier, faz frente também para a Rua Cândido Lopes o Edifício Tijucas e um marco na cidade. Bem na frente da “Boca Maldita”, com uma galeria por onde circula muita gente todos os dias, foi construído em uma época em que não havia tantos prédios altos da cidade.
Tem dois blocos, um com trinta andares, voltado para a Luiz Xavier, tem uso misto (comercial do primeiro ao 12º andar e residencial do 13º ao trigésimo andar). O segundo bloco, voltado para a Cândido Lopes, tem 21 andares e é totalmente comercial.
São 20 lojas na galeria, 168 apartamentos residenciais e 398 salas comerciais.
A história dele é meio confusa. Foi inaugurado em 1958, apenas com a parte comercial. A parte residencial passou a ser ocupada em 1973. Não sei dizer quando a parte residencial foi construída. Se levou quinze anos ou se a construção começou mais tarde. Na minha cabeça, o Tijucas é assim como é desde sempre.
Durante um tempo foi considerado um reduto de alfaiates, mas deixou de ser com a popularização do prêt-à-porter.
As histórias ligadas ao edifício são muitas. Algumas verdadeiras, outras fantasiosas. Desde o pessoal que passava de carro pela galeria durante a noite (conheci uma pessoa que dizia ter feito isso), passando por fantasmas, até a sede do primeiro canal de televisão da cidade, que foi inaugurado em outubro de 1960 e ocupava um andar do edifício (as primeiras transmissão de televisão, em caráter experimental, ocorreram em 1954, quase em frente, no Edifício Moreira Garcez). As histórias ligadas a ocupantes e moradores também são muitas, o dentista tocador de trompete, o cover do Roberto Carlos, e assim vai.