A Praça de Bolso do Ciclista fica na esquina da Rua São Francisco com a Rua Presidente Faria.
“A praça é “de bolso”, pois apresenta 127m² de área e é também designada “do ciclista”, pois foi idealizada por um grupo de cicloativistas da cidade”.
A praça foi construída em um terreno público que estava sem uso, com equipamentos e materiais fornecidos pela prefeitura e por uma construtora que tinha um empreendimento na região. A mão-de-obra para a execução foi fornecida por um grupo de pessoas voluntárias.
Esse conceito de pequenos espaços para uso público (pocket parks) é interessante em um mundo onde as pessoas cada vez mais vivem aglomeradas em cidades. Não eliminam a necessidade dos grandes parques, mas complementam, criando um espécie de “refresco” no tecido urbano.
No exterior são mais comuns que no Brasil, onde muitas vezes são propriedades privadas (tanto de pessoas como de empresas). Desconheço a existência de alguma praça de bolso privada em Curitiba. Todas que conheço são propriedades públicas, na maior parte das vezes chamadas de jardinetes.
Gosto do lado estrutural do projeto da praça, mas acho ela um pouco poluída visualmente, prefiro coisa mais “limpas”. E olha que isso não tem relação alguma com grafite, pois gosto deles. Mas, enfim, aí entramos no terreno dos gostos pessoais.
Referência:
SANTANA, Daniella Tschöke. Praça de Bolso do Ciclista de Curitiba/PR: idealização, cotidiano e o uso da bicicleta como forma de contestação. 2016. 185 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Curitiba.