“Se há um Deus que regula o futebol, esse Deus é sobretudo irônico e farsante, e Garrincha foi um dos seus delegados incumbidos de zombar de tudo e de todos, nos estádios. Mas, como é também um Deus cruel, tirou do estonteante Garrincha a faculdade de perceber sua condição de agente divino. Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas tristezas. O pior é que as tristezas voltam, e não há outro Garrincha disponível. Precisa-se de um novo, que nos alimente o sonho.”
Carlos Drummond de Andrade
Grafite em um prédio na Rua Duque de Caxias.
Interessante, mas o que gostei mesmo foi da caixa telefônica. Seria interessante cobri-las com capas de livros de autores curitibanos e de clássicos da literatura brasileira.