Não sei se a instalação “Bicicletas Forever” ainda está lá no gramado do MON (Museu Oscar Niemeyer) ou se já foi desmontada, uma vez que a exposição “”Ai Weiwei - Raiz” encerrou no último dia 28. O efeito dela era bem impressionante.
A identificação dela dizia o seguinte:
“BICICLETAS FOREVER
2015
Bicicletas de aço inoxidável
Dimensões variáveis
A monumental instalação Bicicletas Forever é composta por mais de mil bicicletas de aço inoxidável. Como a roda de bicicletas de Duchamp, Ai Weisei usa esse objeto familiar como um ready-made.
Para o artista, que passou a infância no exílio com o pai no deserto de Gobi, a bicicleta representava liberdade pessoal. Naquela época, ter uma bicicleta era um luxo. Quando lecionava arquitetura, Ai Weiwei usava a bicicleta para ensinar seus alunos como eles poderiam construir com materiais diferentes dos comuns, como tijolo e concreto.
O nome do trabalho vem da marca de bicicletas “Forever”, produzida desde a década de 1940. As bicicletas eram onipresentes nas estradas chinesas antes que carros e outros veículos motorizados se tornassem amplamente acessíveis.
Bicicletas Forever foi montadas em exposições em todo o mundo, de Melbourne a Toronto e Londres. Cada instalação é única.”