Não temos um padrão definido quando saímos caminhar pela cidade. As vezes é pela manhã, outras à tarde, quando dá.
Quando bate um fominha, comemos alguma coisa que tenhamos levado. Outras vezes paramos em alguma padaria ou algum boteco e comemos alguma coisa. Quando a fome é maior e é hora de almoço, vamos em algum restaurante.
Em um dia que estávamos caminhando pela Rua Mateus Leme, já tínhamos mais ou menos escolhido um local para almoçar, quando notamos um restaurante meio que escondido por um ponto de ônibus e que não conhecíamos.
Olhando pela porta a decoração chamou a nossa atenção, com fotos, cartazes, posters, plaquinhas com dizeres, quadros. Resolvemos entrar.
O serviço normalmente é no esquema de buffet, mas naquele sábado (não sei se em todos os sábados é assim) estavam servindo apenas prato feito, com três opções de carne (gado, frango ou peixe). Escolhi peixe e minha esposa, frango. A comida simples e o atendimento foram bem bons e o preço barato.
O restaurante ocupa a metade de uma casa mais antiga, com platibanda. A outra metade é ocupada por um bar. As divisórias internas são em madeira, mas não reparei se é uma casa de alvenaria com as divisórias em madeira ou se é uma casa de madeira com fachada em tijolos.
Ficou parecendo um comercial, mas não é. Quis escrever sobre uma outra dimensão dessa história de caminhar, com calma, pela cidade. Vemos coisas novas, conhecemos pessoas e, se desejarmos, podemos experimentar comidas em lugares novos. Saindo daquele mundinho que acabamos criando em torno do bairro em que moramos e dos endereços gastronômicos tradicionais.
Dependendo da região, as opções são várias. Indo de um restaurante sofisticado (digamos assim), passando por restaurantes mais simples, padarias, botecos e até comida de rua.