Localizada na Rua Mateus Leme, esquina com a a Rua Barão de Antonina, a “Villa Sophia” foi construída em 1895 (ou 1896) pelo sueco Guilherme Lindroth.
O Sr. Guilherme era engenheiro de estrada de ferro. Trabalhava como responsável de gabaritos na “Fundição Müeller”, do suíço Gottlieb Müeller. Acabou casando com Sophia Müeller, filha do Sr. Gottlieb.
A casa foi construída por pedreiros e marceneiros alemães e o interior recebeu pinturas feitas por imigrantes italianos.
Ví no jornal “Gazeta do Povo” fotos das pinturas lindíssimas do interior. O estranho é que lembro de ter almoçado lá quando a casa foi ocupada por um restaurante, mas não consigo lembrar das pinturas. Tenho a impressão que tinham mesas fora, mas não estou certo.
Enquanto o casal morou no local a casa era conhecida pela população como a “Casa das Rosas”, uma vez que a senhora Sophia gostava muito delas e as cultivava nos jardins.
Em 1937 a casa foi vendida para a Cúria Metropolitana e com o tempo as pessoas passaram a chama-la de “Casa do Bispo”.
No final dos anos 1950 o imóvel foi ocupado por um pensionato das Irmãs Passionistas.
Depois disso a casa esteve por um tempo meio que abandona e em 2007 passou a ter um novo proprietário, que a recuperou completamente, em um trabalho de restauro muito detalhado, feito com técnica, por profissionais.
A casa é uma Unidade de Interesse de Preservação. Quando a fotografei estava ocupada por um escritório de advocacia.
Publicação relacionada:
Fundição Müeller
Referências:
FERNANDES, José Carlos. Vilma, as rosas e o casarão da Mateus Leme. Gazeta do Povo, Curitiba, 4 set. 2014. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/colunistas/jose-carlos-fernandes/vilma-as-rosas-e-o-casarao-da-mateus-leme-ed1svxq109bd3k1vlyxczouha/>. Acesso em: 30 mar. 2020.
GALANI, Luan. Entre rosas, pinturas e um bispo, conheça as histórias do casarão sueco de Curitiba. Gazeta do Povo, Curitiba, 13 dez. 2016. Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/haus/arquitetura/entre-rosas-pinturas-e-um-bispo-conheca-as-historias-do-casarao-sueco-de-curitiba/>. Acesso em: 30 mar. 2020.FC