Muito boa a exposição “África - Expressões Artísticas de um Continente” na sala 4 do Museu Oscar Niemeyer - MON e que, segundo o site, estará montada até o último dia deste ano.
Trata-se de uma parte dos objetos de arte africana reunidos por Ivani e Jorge Yunes.
A coleção que o MON recebeu em doação é formada por aproximadamente 1.700 objetos; o que significa que temos ainda muita coisa para ver, como é o caso das peças asiáticas da Coleção Fausto Godoy, também recebida em doação
Os objetos expostos, provenientes de diversas partes da África, são todos muito bonitos e merecem um olhar detalhado, com calma.
Mas isso não impede que eu tenha algumas críticas a exposição em si, independente da beleza dos objetos.
A primeira, logo na entrada do museu. E o folheto da exposição, onde está? Ah! No lugar deles agora tem um painel com QR Codes. Pelo jeito o MON também aderiu a essa moda. Eu prefiro os folhetos, que posso levar para casa, guardar em uma estante de livros e consultar quando quiser.
Depois não gostei da iluminação da amostra. Sim, entendo essa questão do destaque da luz em um objeto em uma sala escura e no efeito que ela pode ter em destacar relevos e texturas. Mas o ambiente está muito escuro e considerando que os objetos no geral também são escuros, fica difícil de ver os detalhes.
Depois as plaquinhas de identificação dos objetos. Sem contar que as vezes foi difícil encontrá-la, a informação é pouca (tipo do objeto, material, local). Talvez eu estivesse influenciado por ter lido naqueles dias um livro sobre a África, onde fiquei sabendo de tambores usados para comunicação, para toques fúnebres e outros na festa da colheita. E aquelas portas entalhadas muito lindas? São em todas as casas da aldeia? Só na do chefe? E aquele desenho tem algum significado?
Enfim, opiniões pessoais, que não invalidam a beleza dos objetos.
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