Escultura do Cacique Tindiquera, obra de Elvo Benito Damo, 2018.
Para quem não conhece o mito fundador de Curitiba, ele diz resumidamente o seguinte: a Nossa Senhora que ficava na capela na Vilinha do Atuba, onde os primeiros habitantes estavam instalados, teimava de amanhecer virada em uma direção diferente daquela que havia sido deixada na noite anterior. Interpretaram isso como sendo um sinal de que ela estava querendo mudar de local e que as pessoas deveriam ir junto. O lado que ela olhava indicava a direção que deveriam seguir. Para escolher o novo local, os primeiros habitantes contrataram a assessoria do cacique Tindiquera (o chefão da região). Armado de um bastão, Tindiquera, seguido dos habitantes da vilinha, saiu na direção que a Nossa Senhora indicava. Parou na atual Praça Tiradentes, mais ou menos onde hoje está a Catedral, e lá fincou o seu bastão e teria dito "Taki Keva Coré Etuba”, algo como “aqui muito pinhão”.
O que a cidade comemora hoje é a data da sua fundação legal, quando em 29 de março de 1693 foi alçada a condição de vila, com a eleição da câmara municipal, juízes, procurador da câmara e escrivão. A povoação já tinha pelourinho desde o ano de 1668, mas demorou 25 anos para eleger as autoridades e virar oficialmente Vila.
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